quinta-feira, 21 de dezembro de 2017

Minha 70ª maratona e 78ª corrida igual ou maior que a maratona

Texto e fotos: Marcos Viana "Pinguim"

Olá!!!

Foto: Gabriela Viana
Num belo domingo (03/12/2017) fotografei e corri O Rei da Montanha Trail Marathon, esta foi minha 8ª maratona concluída em 2017 e minha 70ª maratona geral, que somando com minhas 8 ultramaratonas totalizam 78 provas longas (fotografei e corri uma ultramaratona de 75 km em 2017 também) (Das 9 provas longas que fiz este ano, 7 foram feitas dentro do estado de São Paulo, me tornado num autêntico "Maratonista Bandeirante" :D (y) ) As medalhas (ver foto) estão estrategicamente colocadas em ordem cronológica decrescente, ou seja, da mais recente para a mais antiga que conquistei este ano e são: (na parte superior, da esquerda para direita: O Rei da Montanha Trail Marathon - Mogi das Cruzes (03/12), Ultramaratona Ladeiras Trail - Guararema (18/11), 7º Desafio 28 Praias Maratona de Revezamento - Ubatuba (30/09), Maratona Saúde Serra de São Francisco - Votorantim (03/09)), (na parte inferior, da esquerda para direita: SP City Marathon - São Paulo (30/07), Maratona Nilson Lima - Uberlândia (09/07), Maratona Caixa da Cidade do Rio de Janeiro (18/06), Ultramaratona de Revezamento Bertioga - Maresias (75 km Solo) (20/05) e Maratona Internacional de São Paulo (09/04)) (Todas fotografando início, meio e fim do percurso) :) (y)

Simplesmente sigo o velhos ditados que dizem "SE NÃO POSSO FAZER TUDO O QUE DEVO, DEVO AO MENOS FAZER TUDO O QUE POSSO" e "QUEM NÃO TEM CÃO CAÇA COM GATO" :D (y)

Um dia o célebre escritor russo Liev Tolstói escreveu: "SE QUERES SER UNIVERSAL, COMEÇA POR PINTAR A TUA ALDEIA", pois foi o que fiz neste ano de 2017, completando dentro do estado estado de São Paulo (onde nasci e sempre morei), 6 maratonas e 1 ultramaratona de 75 km, me tornado num autêntico "MARATONISTA BANDEIRANTE" :D (y) , as outras 2 maratonas que fiz neste mesmo ano foram feitas nos estados vizinhos do Rio de Janeiro e Minas Gerais, totalizando 9 provas com distância igual ou acima da maratona, tudo isso em apenas um período de 9 meses, (média de 1 maratona por mês) :)



segunda-feira, 23 de outubro de 2017

1ª Volta de Corrida-Transporte entre 12 parques da Cidade de S.Paulo

Texto e Fotos: Marcos Viana "Pinguim"

Fazendo uma rápida pesquisa num dicionário on-line veremos que a palavra "corrida" significa o "ato ou processo de correr", por analogia a palavra composta "Corrida-Transporte" neste caso significa o "ato ou processo de correr entre dois pontos para se transportar".

Consultando qualquer dicionário vemos que nem sempre a palavra "corrida" tem que estar relacionada a uma competição, o mesmo se aplica à palavra composta "corrida-transporte", que nem sempre tem que estar relacionada à correr para o trabalho, na verdade as maiores vantagens da corrida-transporte não está em praticar ela uma vez só ao dia para longas distâncias e sim praticar ela várias vezes ao dia para pequenas distâncias e sempre em ritmo moderado, como por exemplo para ir para a padaria, mercado, banco, estação de metrô ou até mesmo ir até o parque ou academia mais próxima da sua casa, com certeza quanto mais pessoas adquirirem o hábito de usar a prática da corrida e/ou da caminhada como meio de transporte para pequenas distâncias (mesmo que tenham carro) mais vai melhorar o fluxo do trânsito e consequentemente a qualidade do ar das grandes, médias e pequenas cidades.

O uso da Corrida-Transporte já era praticada desde a origem da humanidade, inclusive o famoso soldado ateniense Fidípides (em grego: Φειδιππιδης), que​ foi um herói da Grécia Antiga ficou famoso exatamente por usar a corrida para se transportar e não por usar a corrida para competição, como muitos imaginam, pois segundo o que escreveu o antigo geógrafo e historiador Heródoto, Fidípides foi enviado para buscar ajuda em Esparta antes da batalha de Maratona, em 490 a.C., Heródoto relata que Fidípides era um hemeródromo, nome que recebiam os corredores oficiais dos correios da antiga Grécia e que eram capazes de recorrer a passo rápido largas distâncias diariamente.

Objetivos deste artigo


1 - O principal objetivo é divulgar a prática e o desenvolvimento da Corrida-Transporte, voltado para pessoas que tem interesse em usar sua capacidade de correr como meio de transporte ecológico e prático, contribuindo para um menor trânsito, melhor qualidade do ar e maior maior economia de dinheiro. "Usar as próprias pernas é o transporte mais antigo da humanidade".

2 - Incentivar o contato com a natureza através da visitação dos diversos parques da cidade e da consequente conscientização da importância da preservação dos mesmos e sempre que possível usando a Corrida-Transporte ou a caminhada para chegar nos parques mais próximos de sua residência.

3 - Conscientizar toda a população que tanto o caminhante como o corredor são pedestres e que portanto, num ambiente urbano tem que seguir as mesmas regras de trânsito, como por exemplo ir pelas calçadas, atravessar nas faixas de pedestre ou passarelas, parar quando o sinal estiver vermelho para o pedestre, e sempre respeitar as pessoas mais lentas (ou que não estão com pressa), onde não é possível correr, ande e quando for possível, corra de novo e assim sucessivamente, como os motoristas fazem no trânsito, lembre-se que a Corrida-Transporte não é um competição.

4 - Provar (por experiência própria) que a pratica constante da Corrida-Transporte proporciona mais resistência e mais habilidade para os que querem participar de várias competições ao ano, principalmente em provas longas como meia-maratonas, maratonas e ultramaratonas com percursos de altimetria variada (e vice-versa).

5 - Esclarecer que a Corrida-Transporte é a forma mais ecológica e econômica de se praticar o movimento de correr, pois pode ser praticada em qualquer lugar, até mesmo começando do portão da sua casa, economizando assim combustível e/ou dinheiro de passagem e o tempo gasto no trânsito, portanto a corrida-transporte evita a emissão de gás carbônico na atmosfera, ao contrário do uso de uma esteira elétrica dentro de uma academia, onde existe além do gasto de eletricidade com a própria esteira, gasto com ar condicionado, iluminação artificial, televisões e aparelhos de som e na maioria das vezes gasto de combustível quando se usa um veículo para ir e voltar da academia, tudo isso envolve gastos dos recursos energéticos.

6 - Provar que é mais fácil um caminhante ou um corredor lento adquirir o hábito da praticar Corrida-Transporte que um corredor competitivo, pois a segurança da Corrida-Transporte está em usar ela em ritmo moderado, dessa maneira se cansa menos e da para ir para mais lugares, lembre-se do ditado: "Devagar se vai ao longe!!!"

7 - Conscientizar sobre a importância do uso do automóvel com moderação e não de maneira supérflua para se descolar por menos de meia dúzia de quarteirões, sub-utilizando uma tecnologia desenvolvida para te levar para longe e em alta velocidade numa cadeira de rodas motorizada ou num guarda-chuva de metal para se proteger de uma simples garoa na hora de ir na padaria perto de casa, como já disse, se cada um fizer a sua parte, vai melhorar muito o fluxo do trânsito, deixando as ruas e avenidas livres para quem realmente precisa usar os veículos motorizados.

Muitas pessoas imaginam o praticante de Corrida-Transporte desta maneira.

Muitas pessoas imaginam que a Corrida-Transporte é uma competição.

Fidípides ficou famoso por usar a corrida para se transportar e não para competir


Não será preciso fazer um milagre para fazer as pessoas atravessarem esse mar de carros a pé

Dicas importantes para praticar Corrida-Transporte com segurança


Não tenho a intenção nenhuma de ensinar ninguém a correr, aliás correr é um movimento instintivo como é o caminhar, todos nós aprendemos a correr na infância, na minha opinião, do mesmo jeito que cada um caminha do jeito que quiser, cada um pode correr do jeito que quiser, porém sinto-me no dever de passar toda minha experiência adquirida nas centenas de treinos que fiz pelas ruas da cidade de São Paulo e que me deixou em condições de completar 68 maratonas e 8 ultramaratonas, já faz alguns anos que meu treinamento é 100% corrida-transporte, ou seja, eu não corro mais em círculo dentro de uma pista de atletismo ou até mesmo em círculo dentro de um parque (já fiz isso centenas de vezes, até dentro do Cemitério da Vila Formosa), simplesmente não corro mais em círculos para economizar energia e tempo, assim me poupo para as várias corridas-transporte que faço no decorrer do dia e onde tenho objetivos e tarefas para fazer no final de cada percurso, como por exemplo para ir para o mercado, ir para um parque vender fotos, ir para o banco pagar contas, etc.).

A maior preocupação que você tem que ter é com sua própria segurança, você tem que estar 100% atento durante todo o percurso, pois diferente das corridas de rua ou dos treinos pelas alamedas de parque onde o tráfego de veículos é proibido, na rua o corredor e a corredora também são pesdestres e devem seguir as mesmas regras do trânsito são passadas aos pedestres que caminham, muitas destas dicas são passadas de pais para filhos, no momento que o filhos começam a andar sozinhos na rua.

- Evite correr com fones de ouvido ou sobre efeito do álcool.
- Prefira sempre correr em ritmo tranquilo (se você é um corredor ou uma corredora com preocupação em melhorar seu recorde pessoal nas corridas deixe para praticar seu treino de velocidade dentro de uma pista de atletismo ou parque).
- Evite correr nos acostamentos das rodovias, onde carros, caminhões e ônibus costumam transitar há mais de 100 km por hora.
- Evite correr em corredores de ônibus, mesmo que estejam vazios, pois num momento de distração pode ser tarde demais para desviar.
- Evite correr nas ciclovias, principalmente nas que tiverem grande movimento de bicicletas, os ciclistas nestas vias geralmente pedalam numa velocidade média muito acima dos corredores, muitas ciclovias tem a largura de um guidão de bicicleta e dividem o estreito espaço em avenidas de grande movimento, qualquer desvio para a pista dos veículos motorizados pode provocar graves acidentes.
- Procure optar em correr por vias secundárias, costumo chamar de "ruas de miolo de bairro", sendo que dessas ruas, de preferência para ruas onde não transitam veículos pesados como ônibus e caminhões, muitas vezes as ruas de miolo de bairro tem uma altimetria mais variada e desafiadora, veja isto como um vantagem para seu condicionamento, pois além de ganhar mais força e resistência você estará correndo num lugar bem menos poluído.
- Sempre que possível corra pelas calçadas, se as mesmas tem muitas imperfeições e a rua ou avenida tem muito movimento de carros, diminua o ritmo ou caminhe ao invés de sair da calçada para a rua, lembre-se, na calçada temos mais risco de tropeçar e cair no chão e na rua ou avenida mais risco de tropeçar, cair no chão e ser atropelado.
- Na calçada também devemos prestar muita atenção com os movimentos de carros que entram e saem dos estacionamentos residenciais e comerciais, por isso evite correr na beira interna ou externa das calçadas, sempre que possível corra pelo meio delas, modere mais o ritmo onde tiver mais estacionamentos e acelere um pouco nas calçadas que beiram longos muros.
- Evite pisar em qualquer tipos de tampas instaladas nas calçadas, ruas ou avenidas, seja elas de metal ou de concreto.
- Evite pisar em qualquer tipo de plástico, papel ou papelão, pois existe grande perigo de escorregar.
- Evite pisar em poças d'água, principalmente nas que são profundas ou que você não consegue ver o fundo.
- Corra com muita cautela nas calçadas revestidas com pisos, principalmente em dias de chuva, mesmo tendo uma camada "anti-derrapante", pois os pisos são geralmente impermeáveis e criam uma fina película de água que faz escorregar, assim como nem tudo que reluz é ouro, nem toda calçada bonita é segura.
- Varie correr pelos dois lados da rua (na calçada) por causa da inclinação lateral (num dia vá pela calçada do lado esquerdo da via, no outro dia vá pela calçada do lado direito da mesma via), o motivo é para obter um equilíbrio no fortalecimento muscular, como sabemos, aqui no Brasil, a maioria das calçadas tem inclinação lateral acima do recomendável para o pedestre, como por exemplo trechos de calçadas que são praticamente rampas de acesso ao estacionamento dos carros.
- Procure usar tênis com solado com grande aderência ao solo, na Corrida-Transporte a aderência é tão importante quanto o amortecimento.
- Respeite a sinalização nos cruzamentos, e mesmo que o sinal esteja verde para o pedestre, diminua o ritmo e sempre olhe para os dois lados.
- Quando você tiver que parar nos cruzamentos evite gastar sua energia em vão, como por exemplo ficar praticando corrida estacionada (se o caminhante e o ciclista fica parado no sinal vermelho também podemos parar), use sua energia para se deslocar, pois com certeza a energia economizada vai te levar mais longe.
- Use a roupa e o calçado que você se sinta confortável para correr em ritmo leve.
- Se possível use uma mochila de material leve para você poder carregar roupas leves, água ou algum tipo de alimento que você leva de casa ou pode comprar no caminho.
- Evite correr com celulares pendurados no braço, pois durante a prática da corrida-transporte paramos muito nos cruzamentos, se tiver que levar o celular, coloque num bolso ou dentro de uma mochila, se tiver que marcar a quilometragem rodada prefira usar um relógio com GPS que é muito mais mais discreto.
- Mesmo que você tenha muita experiência em praticar corrida-competição mas não tem nenhuma em praticar Corrida-Transporte, comece com distâncias curtas, com o tempo você vai se adaptando e indo cada vez mais longe e para vários lugares.

1ª Volta de Corrida-Transporte entre 12 parques da Cidade de São Paulo


Quem gosta de correr longas distâncias em áreas urbanas deve saber que é fundamental acostumar a parar e voltar a correr, o principal motivo são os vários cruzamentos rodoviários (onde sempre se deve dar o máximo de atenção), eu aprendi a aproveitar a grande resistência adquirida durante a preparação e participação das 68 maratonas e 8 ultramaratonas que cheguei a completar, para me deslocar rapidamente à pé pelas centenas de ruas de São Paulo, faz anos que estou completamente adaptado a correr “em ritmo confortável” com um mochila nas costas “carregando no máximo 3 quilos”, o suficiente para levar uma calça e uma jaqueta leve, as fotos que tenho que vender ou entregar e as vezes minha câmera fotográfica, eu decidi intitular isso como “Corrida-Transporte”, não é a primeira vez que abordo esse assunto, eu até fiz um artigo sobre esse tema no Jornal Atividade Física, foi meu primeiro artigo sobre atividade física e meio ambiente, e foi publicado em dezembro de 2001 (nº 44, página 5 – Alternativa de Transporte).

Num fim de semana sem corridas importantes na cidade de São Paulo procuro aproveitar para fazer um dos meus treinos preferidos que é correr da minha casa para qualquer lugar com objetivo de trabalho, pois além de fotografar correndo, gosto de ir correndo para entregar fotos para os clientes nos diversos parques, pois já vou chegando no estilo a caráter, ou seja com roupas leves para facilitar o movimento, também gosto de buscar fotos no laboratório que fica no centro da cidade correndo, me sentindo dessa maneira um autêntico Fidípides dos tempos modernos.

Creio que estou conseguindo aplicar os conceitos do livro "Ócio Criativo" escrito pelo sociólogo italiano Domênico de Masi, conceituado professor de sociologia do trabalho na universidade "La Sapienza" de Roma.

O livro Ócio criativo (em italiano: Ozio creativo) nos ensina que na sociedade pós-industrial em que a criatividade domina a manual, as fronteiras entre trabalho, estudo e lazer  se mesclam, esta fusão cria o lazer criativo. Uma situação em que você trabalha, sem perceber. (Fonte: http://it.wikipedia.org/wiki/Ozio_creativo)

Eu costumo correr sem pressa, em ritmo de trote, pois levo em média entre 2 a 3 quilos de peso extra, contando fotos, roupas e a própria mochila, geralmente quando vou vender fotos não costumo levar câmera para correr com menos peso, mas no domingo do dia 30 de novembro de 2014 eu levei meu equipamento fotográfico para registrar a 1ª Volta de Corrida-Transporte entre 12 parques da Cidade de São Paulo, o local de partida e chegada da volta foi o Parque Ceret (na Vila Formosa), na sequência e no sentido anti-horário passei e fotografei o Parque do Piqueri, Parque Belém, Parque do Trote, Parque da Juventude, Parque da Luz, Parque da Água Branca, Parque Buenos Aires, Parque Trianon, Parque da Aclimação, Parque da Independência, Parque Sabesp Mooca e finalmente voltei ao Parque Ceret.

Alguns meses antes de completar a 1ª Volta de Corrida-Transporte entre 12 parques da Cidade de São Paulo, nos dias 5 e 6 de abril de 2014 realizei as minhas primeiras corridas-transporte com registros fotográficos, pois correr entre vários parques ou entre várias localidades (sem ser em provas) eu já praticava há muitos anos atrás, esse hábito que junta o útil (transporte) ao agradável (corrida) se intensificou a partir de 2009, ano que fui convidado para correr e fotografar o ultramaratonista Dean Karnazes num evento de 24 Horas participativo, nesse dia eu aprendi observando o próprio Dean Karnazes que correr e parar várias vezes para abastecimento de água, alimentação e para descanso é algo essencial para qualquer deslocamento de longa duração, principalmente ultramaratonas.

Registros e observações do dia 30 de novembro de 2014


Comecei correndo da minha casa até o portão do Parque do Ceret que fica do lado do bairro da Vila Formosa.




1 - Parque Ceret


Mapa do Parque Ceret e adjacências
O Parque Ceret é um grande local onde se elabora programações recreativas, educacionais, culturais, sociais, esportivas, cívicas e correlatas, localizado no distrito de Vila Formosa.

Toda área é originária da antiga reserva da mata atlântica conhecida popularmente como mata Paula Souza que tinha uma área de 750.000 metros quadrados, em 26 de outubro de 1960 o então governador de São Paulo, Adhemar de Barros declara de utilidade pública esta área (Decreto estadual lei nº 5.752), a fim de ser adaptada para centro de recreação mas só no ano de 1970 parte desta área foi desapropriada pelo então governador de São Paulo, Abreu Sodré, que iniciou a construção de um grande centro de lazer, que só foi inaugurado no dia 25 de janeiro de 1975, pelo então governador do estado de São Paulo, Laudo Natel.

O Parque Ceret possui uma área de 286.000 metros quadrados, sendo que cerca de 90% é constituído de área verde e o restante dividido em construções dedicadas ao esporte e lazer.


Por conter uma grande área verde e conseqüente excelente qualidade do ar, é um dos melhores locais da Zona Leste de São Paulo para prática de corrida e caminhada, contendo três tipos de pistas, sendo uma oficial de atletismo com piso de carvão, com aferidos 400 metros tendo ao lado uma grande arquibancada com banheiros e vestuários, uma pista de asfalto com um percurso de 1600 metros e uma maior que circunda todo o local que é de terreno misto sendo parte de terra batida e outra de asfalto com 2200 metros.






Em 1974, a estátua de Davi (réplica da obra de Michelangelo, doada pelo governo Italiano) foi retirada do estádio do Pacaembu, para ocupar a entrada do Ceret.

(Fonte: https://pt.wikipedia.org/wiki/Centro_Esportivo,_Recreativo_e_Educativo_do_Trabalhador)

David ou Davi é uma das esculturas mais famosas do artista renascentista Michelangelo. O trabalho retrata o herói bíblico com realismo anatômico impressionante, sendo considerada uma das mais importantes obras do Renascimento. A escultura encontra-se em Florença, Itália, cidade que originalmente encomendou a obra.

A escultura possui 5,17 metros de altura e representa o herói bíblico David, um dos personagens mais frequentes na arte florentina. A escultura foi posicionada em frente ao Palazzo della Signoria, sede da governadoria de Florença, onde foi revelada ao público oficialmente em 8 de setembro de 1504.
Por conta da natureza heroica representada, a estátua simbolizou o sentimento de liberdades civis que dominava a República de Florença à época. Os olhos de David, com semblante série e cauteloso, estavam posicionados em direção a Roma. Em 1873, a escultura foi transferida para o interior da Galeria da Academia de Belas Artes enquanto a praça pública recebeu uma réplica em seu lugar.

(Fonte: https://pt.wikipedia.org/wiki/David_(Michelangelo))

Depois encontrar meus amigos e amigas de corrida fui correndo do portão principal do Parque do Ceret até o Parque do Piqueri.








Encontrei mais amigos e amigas bem no momento que cheguei correndo no Parque do Piqueri

Percurso 1 - Parque Ceret até o Parque do Piqueri - 4,552 km (2,828 milhas)



2 - Parque do Piqueri


Mapa do Parque do Piqueri e adjacências
O Parque do Piqueri é um parque público localizado no bairro do Tatuapé. Possui uma área de 97.272 metros quadrados e uma variada flora que abriga de pequenos arbustos até árvores de grande porte.

A antiga Chácara do Piqueri, que deu origem ao Parque, foi implantada em 1927 pelo conde Francisco Matarazzo. Situada junto à foz do ribeirão do Tatuapé, constituía-se de uma casa sede, pomar, granja, área para criação de diversos animais como búfalos, lhamas e veados, além de uma fábrica de queijos e uma área destinada às Indústrias Matarazzo. Francisco Matarazzo contratou o italiano Saule Carpinelli especialmente para administrar a Chácara do Piqueri, trazendo-o da Itália. Foram plantadas mais de 50 espécies de árvores nativas e exóticas, procurando-se observar aquelas que melhor se aclimatavam em São Paulo. Em 1954, uma parte da chácara foi vendida e o parque foi inaugurado no dia 16 de abril de 1978 pelo então prefeito Olavo Setúbal. Na entrada principal do parque, há um gradil do portão datado de 1901, que foi transferido do Parque da Luz para o Piqueri antes de sua inauguração. O Rio Tietê beirava o limite da chácara: dentro do parque, é possível se visualizar restos do ancoradouro dos barcos onde os visitantes eram recepcionados.


 







O nome Piqueri faz alusão à tribo indígena que habitava a área localizada na confluência do Ribeirão Tatuapé e do Rio Grande, atual Rio Tietê. "Piqueri" procede do tupi antigo pikyry, que significa "rio dos peixes miúdos", através da composição de pikyra (peixe miúdo) e 'y (rio).

(Fonte: https://pt.wikipedia.org/wiki/Parque_do_Piqueri)

Depois convidei o meu amigo Wellington Oshiro para me acompanhar do Parque do Piqueri até o Parque Belém, que ele ainda não conhecia.



Percurso 2 - Parque do Piqueri até o Parque Belém - 1,153 km (0,716 milhas)



3 - Parque Belém


Mapa do Parque Belém e adjacências
O Parque Belém fica localizado no bairro do Belém, na Zona Leste da Capital e tem 210.400 metros quadrados de área. O parque foi inaugurado em 23/06/2012 e ocupa a área que por 103 anos foi do Instituto Disciplinar, Colônia Correcional e a Febem (Fundação Estadual para o Bem Estar do Menor), sendo totalmente reformada, transformando-se num bom espaço de lazer e cultura.

A população tem à disposição uma estrutura com seis quadras poliesportivas, dois quiosques que futuramente serão usados para o comércio de alimentos e bebidas, 1,5 km de ciclovia, 1,5 km de pista de corrida, pista de skate, duas áreas para ginástica, equipamentos para ginástica para a terceira idade e dois playgrounds. Num prédio onde na década de 1930 era o "reformatório das meninas", está instalada agora a Fábrica de Cultura Parque Belém. O edifício está estruturado em vários espaços, para receber atividades culturais.

No parque, a população conta com uma Escola Técnica Estadual (Etec).

(Fonte: http://www.areasverdesdascidades.com.br/2012/08/parque-belem.html)








Depois o Wellington teve que voltar para a Vila Carrão e eu continuei, pois queria completar a volta,  fui correndo do Parque Belém até o Parque do Trote, no caminho, na Avenida Nadir Dias de Figueiredo, na Vila Guilherme, deparei com esta placa anunciando obras no entorno do Parque do Trote.




Percurso 3 - Parque Belém até o Parque do Trote - 4,598 km (2,857 milhas)



4 - Parque do Trote


Mapa do Parque do Trote e adjacências
Localizado na Vila Guilherme, Zona Norte de São Paulo, na Av. Nadir Dias Figueiredo, s/n° (Portaria 1) e Rua Quirino, 905 (Portaria 2), o Parque do Trote ocupa uma área de 187 mil metros quadrados, onde era o antigo Club Hypico implantado em 1937. No local, foram construídas cocheiras, arquibancadas, bilheterias, uma pista para salto e um picadeiro fechado. Após a morte do proprietário em 1944, seus descendentes decidiram vender a propriedade à Sociedade Paulista de Trote.
Nas décadas de 1950 e 1960, o local era frequentado pela elite paulistana e praticantes do trote (hipismo), sendo também uma forma de lazer e diversão para os moradores do bairro. Em meados da década de 1980, o público começou a diminuir e as atividades foram finalizadas. Com a administração do então prefeito Jânio Quadros, em 1986, a parte sul da Sociedade Paulista do Trote transformou-se no Parque Vila Guilherme.

Em 2005, a área passou para a Prefeitura de São Paulo, que no mesmo ano iniciou as obras para integração da área restante da Sociedade Paulista do Trote com o Parque Vila Guilherme, formando o novo Parque do Trote. Tombado como patrimônio histórico da cidade de São Paulo em 2012, o parque possui pista de corrida, pista de cooper, ciclovia, playground, bebedouros, quadras poliesportivas e sanitários. A flora do parque conta com área ajardinada e arborizada. Por estar encostado no Parque Vila Guilherme, ambos são tratados pela população como um parque só, conhecido como Parque Vila Guilherme – Trote (PVGT).

(Fonte: https://pt.wikipedia.org/wiki/Parque_do_Trote)








Dentro do Parque do Trote encontrei mais amigos que me convidaram para almoçar com eles no restaurante Porteira do Trote, ponto estratégico para eu fazer meu abastecimento de combustível, na base do arroz e feijão.




Depois de almoçar com meus amigos do Parque do Trote, com o estomago cheio não poderia deixar de ir trotando (combinou com o nome do parque ☺) do Parque do Trote até o Parque da Juventude (onde me senti novamente rejuvenescido ☺).

Percurso 4 - Parque do Trote até o Parque da Juventude - 2,603 km (1,617 milhas)



5 - Parque da Juventude


Mapa do Parque da Juventude e adjacências
O Parque da Juventude é um complexo cultural, recreativo e esportivo localizado na Zona Norte do município de São Paulo. Em 2007, a terceira e última fase foi concluída. Sua construção se deu no local onde estava implantado o antigo Complexo Penitenciário do Carandiru, local historicamente marcado por violação aos direitos humanos, degradação urbana e violência.

O Parque é composto de três grandes espaços (cada um deles correspondendo a uma das três fases de implantação): o primeiro, a Área Esportiva, é de caráter recreativo-esportivo, com quadras poliesportivas, espaços para prática de skate e patins, pistas de cooper, entre outros.
Denominado Área Central, é de caráter recreativo-contemplativo, com trilhas, caminhos ajardinados, passarelas, entre outros elementos que remetem mais à ideia tradicional do "parque". Finalmente, o terceiro, a Área Institucional, é de caráter cultural, onde estão localizadas as Etecs (Escolas Técnicas), que oferecem cursos regulares de enfermagem, informática, música, canto, entre outros. Aí também se encontra a Biblioteca de São Paulo, de responsabilidade da Secretaria da Cultura.

A construção de um parque cultural no local do Carandiru foi considerado um ato simbólico por parte do Governo do Estado no sentido de livrar o local do estigma de violência.

Durante o período de desativação do Carandiru, o Governo do Estado promoveu um concurso público para escolha do projeto arquitetônico para o Centro Cultural e o parque. O grupo vencedor foi o escritório do arquiteto Gian Carlo Gasperini, o qual responsabilizou o escritório da arquiteta-paisagista Rosa Grena Kliass com o desenvolvimento da proposta paisagística para todo o local. Do projeto de Kliass, surgiu a ideia de dividir o projeto em três fases de implantação, cada uma caracterizada por um perfil distinto. A construção ficou por conta da empresa de engenharia e incorporação Kallas.

(Fonte: https://pt.wikipedia.org/wiki/Parque_da_Juventude)






Durante minha "peregrinação ecológica" e por feliz coincidência encontrei a estátua chamada "O Peregrino", obra que homenageia os peregrinos que percorrem o Caminho de Santiago.

O governo local da região espanhola de Castilla y León doou ao Parque da Juventude, da cidade de São Paulo, a estátua O Peregrino, feita em homenagem às pessoas que percorreram o Caminho de Santiago de Compostela, na Espanha. A obra, uma réplica da que existe na Praça de São Marcos, em León, mostra em tamanho natural um homem sentado, descansando da enorme viagem que pode ultrapassar 500 quilômetros, dependendo do trajeto escolhido e do ponto de partida. Conta a lenda que a catedral da cidade de Santiago de Compostela guarda os restos mortais deste santo (São Tiago), um dos 12 apóstolos de Jesus Cristo.A maior parte do caminho é realizada dentro do território de Castilla y León.

(Fonte: http://www.saopaulo.sp.gov.br/spnoticias/ultimas-noticias/parque-da-juventude-ganha-estatua-de-peregrino-de-santiago-compostela/)




O Caminho de Santiago ou peregrinação a Santiago de Compostela é uma peregrinação católica medieval cujo objetivo é chegar ao túmulo atribuído ao apóstolo Santiago el Mayor, localizado na cripta da catedral de Santiago de Compostela na Galícia (Espanha). Foi, e continua a ser, a rota mais antiga, mais ocupada e mais famosa do velho continente.

Criado e estabelecido após a descoberta das relíquias de São Tiago, o Zebedeu, no início do século IX, a peregrinação a Compostela tornou-se no século XI uma das grandes peregrinações do cristianismo medieval.

Os Caminhos de Santiago, que correspondem a vários itinerários em Espanha e França, foram declarados em 1987 como a primeira "Rota Cultural Europeia" pelo Conselho da Europa.

O Caminho Francês para Santiago de Compostela e as rotas francesas do Caminho foram declarados pela Unesco Patrimônio da Humanidade em 1993 e 1998, respectivamente.

No Caminho Português para Santiago de Compostela o peregrino viajará de Portugal do sul até o norte, a partir do Algarve. Lagos, capital do Algarve, é o ponto de partida do Caminho Português.

(Fonte: https://es.wikipedia.org/wiki/Camino_de_Santiago)













Depois fui correndo do Parque da Juventude até o Parque da Luz (via Avenida Cruzeiro do Sul), aproveitei para fotografar os belíssimos e criativos grafites estampados nas colunas da linha norte-sul do metrô.







Depois atravessei o Rio Tietê, passando pela Ponte Cruzeiro do Sul, notei que esta é a ponte com a maior quantidade de travessias de pedestres de toda Marginal Tietê, isto se deve ao fato do Terminal Rodoviária do Tietê estar de um lado e a região central da cidade de São Paulo estar do outro.

Quando cheguei no meio da Ponte Cruzeiro do Sul resolvi fotografar o Estádio do Canindé, cuja propriedade é da Associação Portuguesa de Desportos, clube social-poliesportivo ligado à colônia portuguesa da capital paulista, o qual tenho muita simpatia por ser descendente de portugueses.





Depois passei em frente ao Museu de Arte Sacra de São Paulo, uma das principais instituições brasileiras voltadas ao estudo, conservação e exposição de objetos relacionados à arte sacra. Fundado em 1774 por iniciativa de Frei Galvão (primeiro santo brasileiro) (1739-1822) onde estão seus restos mortais. O mosteiro é a única edificação colonial do século XVIII em São Paulo a preservar seus elementos, materiais e estrutura originais. Foi tombado como monumento arquitetônico de interesse nacional em 1943, pelo então SPHAN (atual IPHAN) e, posteriormente, pelo Condephaat.

(Fonte: https://pt.wikipedia.org/wiki/Museu_de_Arte_Sacra_de_S%C3%A3o_Paulo)



Percurso 5 - Parque da Juventude até o Parque da Luz - 3,259 km (2,025 milhas)



6 - Parque da Luz


Mapa do Parque da Luz e adjacências
O Parque Jardim da Luz (mais conhecido como Parque da Luz), fica localizado na Praça da Luz s/n⁰, bairro do Bom Retiro na zona central da Capital e tem 113.400 m² de área. Trata-se do parque mais antigo da cidade, tendo sido criado como horto botânico por uma Ordem Régia da Coroa Portuguesa em 19 de novembro de 1798. Foi aberto ao público em 1825 como Jardim Botânico, já no período do Brasil Imperial, tornando-se o primeiro espaço de lazer da população paulistana.

A infraestrutura do Parque da Luz contém área para apresentações, coreto, comedouros para pássaros, playground, espelhos d’água, gruta com cascata, aquário subterrâneo, equipamentos de ginástica, pista de cooper, trilhas, paraciclo, áreas de estar, bebedouros, sanitários, mirante, ponto de bonde, lagos, chafariz e exposição permanente de esculturas. Não há lanchonetes.

Há restrições para bicicletas (ainda bem que sou ultramaratonista, risos!!!, para os ciclistas a boa notícia é que existem bicicletários próximos às entradas do parque). Animais domésticos podem circular desde que, no caso de cães, estejam em guias ou focinheiras, para os de grande porte ou bravios.

(Fonte: http://www.areasverdesdascidades.com.br/2012/06/parque-jardim-da-luz.html)


















Depois fui correndo do Parque da Luz até o Parque da Água Branca e novamente fui fotografando os pontos mais interessantes do caminho, logo de início ao sair do Parque da Luz me deparo com a imponente Estação da Luz.

A Estação da Luz é uma das mais importantes estações ferroviárias da cidade de São Paulo. Seu projeto foi feito por Charles Henry Driver, um arquiteto britânico conhecido por projetos em estações ferroviárias. A estação está localizada no Bom Retiro, integra a rede de transportes sobre trilhos da Companhia Paulista de Trens Metropolitanos, com transferência gratuita para a Estação Luz do Metrô de São Paulo, sendo um dos seus mais importantes nós, visto que por ela passam ou estão próximas diferentes linhas de trem e metrô. A estação abriga ainda o Museu da Língua Portuguesa, uma instituição cultural ligada à Secretaria de Cultura do estado de São Paulo, inaugurada em 2006.

(Fonte: https://pt.wikipedia.org/wiki/Esta%C3%A7%C3%A3o_da_Luz)




E a poucos metros depois com a Estação Júlio Prestes.

A Estação Júlio Prestes é uma histórica estação ferroviária da cidade de São Paulo concluída em 1938, que está localizada no distrito de Santa Cecília, no bairro dos Campos Elísios. Seu nome foi dado em homenagem ao ex-governador de São Paulo, e ex-presidente eleito do Brasil, Júlio Prestes.
A estação abriga a sede da Secretaria de Cultura de São Paulo e, desde 1999, a casa de concertos da Orquestra Sinfônica do Estado de São Paulo (Osesp), Sala São Paulo.

(Fonte: https://pt.wikipedia.org/wiki/Esta%C3%A7%C3%A3o_J%C3%BAlio_Prestes)


No meio do caminho entre o Parque da Luz e o Parque da Água Branca, acabei passando pelo Memorial da América Latina, só quando cheguei lá fiquei sabendo que estava acontecendo um evento temático para homenagear o premiado ator, cantor, comediante, compositor, desenhista, diretor, dramaturgo, engenheiro, escritor, filantropo, humorista, pintor, poeta, produtor de televisão, publicitário e roteirista mexicano Roberto Gómez Bolaños, que havia falecido apenas dois dias antes da 1ª Volta de Corrida-Transporte entre 12 parques da Cidade de São Paulo, ele faleceu no dia 28 de novembro de 2014.

Roberto Gómes Bolaños tornou-se célebre, ganhando notoriedade internacional, por ter sido o criador e protagonista das séries televisivas El Chavo del Ocho, ("Chaves", no Brasil) e El Chapulín Colorado, ("Chapolin", no Brasil) e com o Programa Chespirito que ganhou o título de o programa número 1 da televisão humorística, as quais lhe trouxeram grande prestígio e garantiram-lhe o reconhecimento como um dos escritores comediantes mais respeitados de todos os tempos.

O multitalentoso se formou em engenharia, mas o seu talento verdadeiro foi encontrado no meio artístico, razão pela qual nunca exerceu formalmente a profissão de engenheiro.



"Chespirito" é a forma diminutiva e castelhanizada do vocábulo inglês Shakespeare (Chekspir). Tal apelido foi dado a Bolaños pelo diretor de cinema Agustín P. Delgado, que o considerava um pequeno William Shakespeare, capaz de escrever histórias tão prolíficas e versáteis quanto o autor inglês. Roberto ganhou este apelido quando escreveu o roteiro para o filme Los Legionarios, primeiro filme em que Chespirito trabalhou.

Em 1968, começaram as transmissões Independentes de Televisão no México e Chespirito foi chamado como escritor para a realização de um programa com duração de meia hora. E assim, nasceu "Los Supergenios de la Mesa Cuadrada". Ao lado de Chespirito, contracenavam Ramón Valdés, Rubén Aguirre e María Antonieta de las Nieves.

Em 1970, o programa teve sua duração aumentada. Nessa época, surge o Chapolin Colorado, um herói atrapalhado. Dois anos depois, foi criado o personagem que se tornaria o maior sucesso de Bolaños, Chaves. Ambos os personagens funcionaram tão bem que as esquetes se tornaram séries independentes de 30 minutos de duração em 1973, após o fim do Programa Chespirito.

Apesar de ser mais conhecido pelos papéis Chaves e Chapolin, Chespirito também foi autor de vários personagens, como Chompiras, Dr. Chapatin, Vicente Chambon e Chaparrón Bonaparte.

Por causa de seus roteiros recorrentes, os programas se tornaram sucesso em todo o mundo, graças a simpatia de Roberto Gómez Bolaños e do grupo de atores em distintas épocas formado por Carlos Villagrán, Ramón Valdés, Florinda Meza, Rubén Aguirre, Édgar Vivar, Angelines Fernandez, Raúl Padilla, Horacio Gómez Bolaños e María Antonieta de las Nieves, que também encontraram a fama internacional.




Em 1980, seus sketches criaram um programa de uma hora semanal chamado de "Programa Chespirito" e permaneceu no ar até 1995. Após o fim do programa, Chespirito se aposentou da televisão. Várias emissoras de TV no mundo inteiro ainda tentaram contratá-lo, mas ele recusou todas as ofertas.

Chespirito também estrelou em filmes mexicanos, escritos e realizados por ele mesmo como "El Chanfle" e "El Chanfle 2", "Don Ratón e Don Ratero", "Charrito" e "Música de viento".
Após ter se aposentado da televisão, trabalhou por algum tempo na Televicine, unidade de cinema da Televisa.

Em 1992, recebe o "Prêmio de Literatura da Sociedade Geral de Escritores do México" pelo roteiro da peça "La Reina Madre".

Em 2000, a rede de televisão mexicana Televisa homenageou todo o elenco dos seriados Chaves, Chapolin e Chespirito com o programa "¡No contaban con mi astucia!", ano em que o seriado completava 30 anos. Essa homenagem ficou marcada pelo reencontro de Chespirito com o ator Carlos Villagrán, que interpretou o Quico no seriado "Chaves". Os dois não se viam há mais de 20 anos.
Chespirito também escreveu livros, como "O Diário do Chaves" e sua autobiografia, intitulada "Memorias - Sin Querer Queriendo".

Em 2006, foi lançada a série animada do Chaves, produzida pelo filho de Bolaños, Roberto Gómez Fernández. O próprio Chespirito escreveu os roteiros dos episódios do desenho e participou de um especial organizado pela Televisa no lançamento da série animada, no dia 21 de outubro de 2006.

(Fonte: https://pt.wikipedia.org/wiki/Roberto_G%C3%B3mez_Bola%C3%B1os)









Percurso 6 - Parque da Luz até o Parque da Água Branca - 4,891 km (3,039 milhas)



7 - Parque da Água Branca


Mapa do Parque da Água Branca e adjacências
O Parque da Água Branca (oficialmente Parque Fernando Costa) é um parque localizado no distrito da Barra Funda, na cidade de São Paulo, Brasil. O local possui 136.765.41 m², e fica na Avenida Francisco Matarazzo no bairro da Água Branca. Idealizado pela SRB - Sociedade Rural Brasileira, importante entidade representativa da agropecuária brasileira, o Parque começou as ser formado em 1905 e foi inaugurado em 2 de junho de 1929 pelo Secretário de Agricultura Dr. Fernando de Sousa Costa, responsável por fornecer novas vertentes à indústria animal, criando também o Departamento de Lacticínios da Indústria Animal. Com o objetivo de abrigar exposições e provas zootécnicas, o parque foi criado em um período em que a Avenida Água Branca sequer havia sido asfaltada. O parque foi tombado em 1996 pelo Condephaat como patrimônio cultural, histórico, arquitetônico, turístico, tecnológico e paisagístico do estado de São Paulo, e em 2004 pelo CONPRESP, por seu valor histórico, arquitetônico e paisagístico-ambiental.

Em 1890 foi criado o serviço agronômico em São Paulo, que reunindo legislações já existentes, definiu atividades e codificou a ação oficial do Departamento de Agricultura Estadual. Já em 1896, surgiu o Instituto Agronômico, que em 1898 teve suas funções reorganizadas e ampliadas, como o Posto Zootécnico, anexo ao Instituto e responsável por realizar estudos sobre animais domésticos e suas aptidões e emprego na agricultura. Naquela época, assim como a cultura do algodão, a industria animal se tornava muitas vezes desprezada ou restringida por depender de inúmeros fatores. Alguns anos depois, o período entre 1904 e 1908 ficou marcado por grandes mudanças e pela participação oficial da indústria animal, responsável pelo desenvolvimentos da cidade e por melhorias nos rebanhos paulistas. O então prefeito de São Paulo, Antônio da Silva Prado, reconhecendo que a atividade agrícola se encontrava em estágio inicial, onde a população abastecia-se de produtos em pequenas hortas e galinheiros, assim como em áreas periféricas, notou que era hora de oferecer novas perspectivas ao setor.

Em 1928 O governador de São Paulo, Júlio Prestes, que tinha Dr. Fernando de Souza Costa como Secretário da Agricultura, decidiu transferir as dependências de Produção animal e de Exposições da Mooca para o bairro da Água Branca, criando o "Pavilhão de Exposições de Animais", que no futuro passaria a se chamar Parque Estadual "Dr. Fernando Costa.

Em 1981 foi fundada a Associação de Ambientalistas e Amigos do Parque da Água Branca (ASSAMAPAB), formada por um grupo de frequentadores do parque, para preservar o patrimônio social, histórico e arquitetônico do local. O grupo promovia ações socioambientais, de consumo consciente e qualidade de vida. Em 1983, foi iniciado o processo de tombamento do Parque, que foi concluído em 1996.





Desde sua criação, o Parque abrigou diversas exposições, espaços para lazer, prática de esportes e circulação de animais. A principal luta da Associação de Ambientalistas e Amigos do Parque da Água Branca para garantir a preservação do espaço foi concretizada com a conquista do Tombamento do Parque da Água Branca pelo Conselho de Defesa do Patrimônio Histórico, Arqueológico, Artístico e Turístico do Estado (CONDEPHAAT), que teve inicio com a abertura do processo, em 25 de março de 1983, e encerrou com sua efetivação em 1996, ano da "Revitalização do Parque". Essa revitalização foi o resultado de uma série de projetos de recuperação ambiental e arquitetônica, formado por uma grande equipe, boa parte voluntários, de engenheiros agrônomos como Cristiano Budergas, Roberto Ferrari e Sandra Ramos. Foram levantados 3.846 exemplares vegetais presentes no parque, dando especial atenção àqueles que precisavam de poda, remoção ou transplante. Além disso, foi criada uma relação com nomes científicos e populares das 159 espécies arbóreo-arbustivas do parque, e o levantamento das 38 espécies de aves presentes no local.

A área verde do Parque é composta por inúmeras espécies vegetais, a maioria implantada ao longo dos anos. O parque possui um valor histórico e cultural significativo, como local temático da agricultura paulista, com comercialização de produtos orgânicos e feiras agropecuárias. Ele também representa um importante local de lazer, não só para a população de bairros vizinhos, mas para toda cidade de São Paulo, que busca usufruir de passeios, meditação, caminhadas, ou de outras atividades e instalações do local. Os passeios transmitem aos visitantes a sensação de se estar em uma fazenda, permitindo o contato com animais como galinhas, patos e pavões.

(Fonte: https://pt.wikipedia.org/wiki/Parque_Estadual_da_%C3%81gua_Branca)










Depois fui correndo do Parque da Água Branca até o Parque Buenos Aires.

Percurso 7 - Parque da Água Branca até o Parque Buenos Aires - 2,341 km (1,455 milhas)



8 - Parque Buenos Aires


Mapa do Parque Buenos Aires e adjacências
Parque Buenos Aires é um parque público localizado no bairro de Higienópolis (distrito da Consolação), na região central da cidade de São Paulo, outrora chamado Praça Buenos Aires. O local conta com 22,2 mil metros quadrados de extensa área verde. Em sua frente está a Avenida Angélica (antiga Rua Itatiaia), tendo em um dos lados a Rua Piauí, de outro a Rua Alagoas, e ao fundo, a Rua Bahia. O parque fica aberto todos os dias da semana, das 6 às 19 horas.

Em 1912, a Prefeitura de São Paulo desapropriou uma área da região central da cidade, inaugurando em 20 de setembro de 1913 a Praça Higienópolis. Em setembro do mesmo ano, seu nome foi alterado para Praça Buenos Aires.

Durante a gestão do prefeito Raymundo da Silva Duprat, o urbanista e paisagista francês Joseph Antoine Bouvard foi contratado para projetar a construção de parques e praças que trouxessem beleza à cidade. Seu trabalho, conhecido como Plano Bouvard, tinha como colaborador o também paisagista francês Cochet. Essa parceria resultou na implantação de um estilo conhecido como "paysager", que propõe um refinado paisagismo com o setor lúdico, proporcionando lazer no uso de espaços livres e mantendo os padrões higiênicos da expansão de grandes cidades.

Foi em 1916 que as obras da praça, encabeçadas pelo arquiteto paisagista francês Bouvard, foram concluídas, e o espaço foi entregue à população como mais uma opção de área verde, contendo cercamento, espelhos d´água, esculturas e outros elementos de infraestrutura. O objetivo principal dessa construção era a manutenção da vista sobre o Vale do Pacaembu. O projeto ainda incluía uma elevação na parte central do espaço com direito a mirante e telescópios de observação.

O local era considerado praça, até que em 2 de dezembro de 1987 foi transformado no Parque Buenos Aires, tal qual conhecemos hoje. A mudança foi realizada pelo então prefeito Jânio Quadros. Em 1992, foi tombado pelo CONPRESP, visando a preservar as suas características. Compactado numa região de extrema presença de prédios e fluxo de automóveis, o Parque Buenos Aires transformou-se em um tradicional ponto de tranquilidade na sempre agitada vida da cidade.

(Fonte: https://pt.wikipedia.org/wiki/Parque_Buenos_Aires)


Espelho d'água com a estátua de Firmiano Pinto no centro


Estátua de Firmiano Pinto em frente a entrada da Av. Angélica


Leão lutando contra a Serpente

Um dos pontos positivos e exemplares do parque Buenos Aires é o grande percentual de área gramada em comparação a área pavimentada, evitando assim o desperdício de dinheiro com varreção de folhas que caem das árvores e com eventuais rachaduras e buracos que normalmente ocorrem em pisos de concreto e de asfalto, podemos observar que não houve a necessidade de se pavimentar uma grande área para instalar este monumento em homenagem à Bernardino Rivadavia que foi o primeiro presidente da Argentina.


Estátua de Bernadino Rivadávia (Primeiro presidente da Argentina)

Bernardino de la Trinidad Gónzalez Rivadavia y Rivadavia (Buenos Aires, 20 de Maio de 1780 — Cádiz, 2 de Setembro de 1845) foi o primeiro presidente da Argentina, por pouco mais de 1 ano, de 8 de Fevereiro de 1826 a 7 de Julho 1827.

Rivadavia nasceu em Buenos Aires em 1780. Foi ativo tanto na resistência argentina à invasão britânica de 1806 quanto no movimento de independência do país em 1810. Em 1811, Rivadavia tornou-se a figura principal do triunvirato de governo. Até a queda deste governo em outubro de 1812, seu foco era o de criar um forte governo central e manter relações amenas com a Espanha, além de organizar um exército.

Rivadavia foi posteriormente mandado à Europa para melhorar as relações da Argentina com a Inglaterra e a Espanha. Ele retornou 6 anos depois, em maio de 1821. Em junho do mesmo ano, foi nomeado ministro de governo da província de Buenos Aires, pelo então governador Martín Rodríguez. Durante os 5 anos seguintes, Rivadavia exerceu uma forte influência, e focou principalmente nos melhoramentos da cidade de Buenos Aires, freqüentemente repartindo o seu custo com todo o país. Para torná-la uma cidade com ares mais europeus, Rivadavia construiu largas avenidas, escolas, calçamento de ruas e iluminação pública. Foi o fundador da Universidade de Buenos Aires, assim como dos cursos de teatro, geologia e medicina.

(Fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/Bernardino_Rivadavia)


Área para a "socialização" dos cães (O famoso "cachorródromo" risos!!!), que por sinal poderia facilmente ser implantado em praticamente todos os parques de São Paulo e também de outras cidades espalhadas pelo mundo.


Monumento intitulado "Homenagem ao Tango" de autoria de Roberto Vivas


Buenos Aires é a capital e maior cidade da Argentina, além de ser a segunda maior área metropolitana da América do Sul, depois da Grande São Paulo. Ela está localizada na costa ocidental do estuário do Rio da Prata, na costa sudeste do continente. A conurbação da Grande Buenos Aires, que também inclui vários distritos da Província de Buenos Aires, constitui a terceira maior aglomeração urbana da América Latina, com uma população de cerca de 13 milhões de pessoas.

A cidade de Buenos Aires não é parte da Província de Buenos Aires e nem é sua a capital, mas um distrito autônomo. Em 1880, depois de décadas de luta política, Buenos Aires foi federalizada e separada da Província de Buenos Aires. Os limites da cidade foram ampliados para incluir as cidades de Belgrano e Flores, ambas agora bairros da cidade. A emenda constitucional de 1994 concedeu a autonomia política a cidade, daí o seu nome formal: "Ciudad Autónoma de Buenos Aires". Seus cidadãos elegeram pela primeira vez um chefe de governo (ou seja, o prefeito) em 1996. Antes, o prefeito era diretamente nomeado pelo Presidente da República.

(Fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/Buenos_Aires)



Em frente ao Parque Buenos Aires, estava acontecendo a exposição intitulada "X-Sampa".

Resolvi fotografar todos os quadros expostos, abaixo entre aspas é o texto de apresentação, apresentado no primeiro quadro da mostra e no site oficial.

"Bem vindo à essa tour sensorial pelas principais esquinas, canções e compositores da cidade de São Paulo.

Desenvolvida pelo estúdio musico-visual SOPA através das linguagens de arte urbana, historia em quadrinhos, musica instrumental e cartões postais, essa instalação interativa percorre 12 pontos chave da capital paulista, relacionados a partir de referencias musicais, que são representados na narrativa da exposição e nos temas instrumentais compostos para a trilha sonora, fechando um circuito musico-visual em caráter de homenagem à cidade de São Paulo.

Os códigos QR que pontuam as imagens, acessam o banco de dados com informações geográficas, históricas e culturais e demais informações sobre o projeto Boa viagem!"

(Fonte: http://sopaxsampa.com)





Depois fui correndo do Parque Buenos Aires até o Parque Trainon.

No caminho fotografei a Avenida Paulista e suas tradicionais decorações natalinas.




Percurso 8 - Parque Buenos Aires até o Parque Trianon - 2,134 km (1,326 milhas)



9 - Parque Trianon


Mapa do Parque Trianon e adjacências
O Parque Tenente Siqueira Campos, mais conhecido como Parque Trianon ou Parque do Trianon, foi inaugurado no dia 3 de abril de 1892 na cidade de São Paulo, um ano após a abertura da Avenida Paulista. Foi projetado pelo paisagista francês Paul Villon e inaugurado pelo inglês Barry Parker.

O parque foi inaugurado em 3 de abril de 1892 e teve seu surgimento entendido no contexto do processo de urbanização da cidade de São Paulo daquela época. No ano anterior, ocorrera a inauguração da Avenida Paulista. Naquela época, o ambiente cultural da aristocracia cafeeira era dominado por influências do romantismo europeu do século XIX; dessa forma, o parque acabou ganhando ares de um jardim inglês, apesar de sua exuberante vegetação tropical, remanescente da Mata Atlântica da região do alto do Caaguaçu, atual espigão da Paulista.

O Parque Tenente Siqueira Campos, é o nome oficial do parque que foi dado em homenagem ao militar e político brasileiro que participou da Revolta Tenista ocorrida em 1924, um dos acontecimentos mais importantes ocorridos na cidade de São Paulo.

O responsável pelo projeto paisagístico foi o francês Paul Villon, motivo pelo qual o parque às vezes ser citado, em textos antigos, como Parque Villon. O nome Trianon veio do fato de, naquele tempo, existir no local onde hoje se situa o Museu de Arte de São Paulo, em frente ao parque, um restaurante/bar no subsolo e um mirante no nível da avenida com o nome Trianon (administrado pelo senhor Vicente Rosati, o mesmo que gerenciava o bar do Theatro Municipal), onde foi construído de 1914-1916 o chamado Belvedere Trianon, com projeto do arquiteto Ramos de Azevedo.




Por muitos anos, foi ainda conhecido como Parque da Avenida e era explorado pela iniciativa privada, juntamente ao clube, servindo de palco para muitas festas, bailes e eventos culturais da alta sociedade que passou a morar na região da Paulista.

Na avenida entre ambos ocorria a largada de várias corridas de automóveis, e, em 1924, ocorreu a primeira Corrida de São Silvestre, largando desse mesmo lugar. Ainda nesse ano foi doado à Prefeitura de São Paulo.

A partir de 1968, na gestão do prefeito Faria Lima, o parque passou por várias mudanças que tiveram a assinatura do paisagista Burle Marx e do arquiteto Clóvis Olga. O parque é tombado pelo CONDEPHAAT e pelo CONPRESP.

O piso das pistas e trilhas o diferencia de outros parques pois é formado por pedras portuguesas. Conta com locais para recreação infantil, aparelhos de ginástica, sanitários públicos e centro administrativo, tornando-se um refúgio de lazer e descanso no meio da agitada Avenida Paulista.

Ainda há outros atrativos como a Trilha do Fauno, um caminho com 600 metros que conecta a Avenida Paulista à Alameda Santos, onde é possível encontrar duas estátuas: Fauno, de Vítor Brecheret, e Aretusa, de Francisco Leopoldo e Silva. Próxima a entrada do parque ainda é possível visualizar uma obra em mármore de Luigi Brizzollara, a qual representa Bartolomeu Bueno da Silva, o Anhanguera.

(Fonte: https://pt.wikipedia.org/wiki/Parque_Trianon)



Fauno de autoria de Victor Brecheret

A entidade mitológica campestre conhecida por Fauno foi esculpida pelo artista italiano Victor Brecheret em 1942. A obra retrata um ser que é metade homem, metade cabra, agachado sobre uma pedra, com um cacho de uvas e uma flauta nas mãos.

(Fonte: http://www.monumentos.art.br/monumento/fauno)





Depois fui correndo do Parque Trianon até o Parque da Aclimação.

No caminho, na Avenida Paulista, fotografei um artista de rua que atualmente já é muito conhecido e que por coincidência começou a se apresentar na Avenida Paulista no mesmo mês e ano que estava fazendo a 1ª Volta de Corrida-Transporte entre 12 parques da Cidade de São Paulo, ou seja novembro de 2014. Ele se chama Marcos Rossi (meu xará), é formado em direito e é cantor há mais de 14 anos, de dia trabalha em um grande banco, nos finais de semana pratica skate no bairro do Ipiranga e surf no litoral de Bertioga, já fez mergulho com cilindro e palestras motivacionais.

(Fonte: https://essapdepaulista.wordpress.com/2015/06/03/artistas-de-rua-cantor/)

Marcos Rossi lançou um livro que é um grande sucesso de vendas, intitulado "O Que É Impossível Para Você?".


Depois na mesma Avenida Paulista fotografei a Casa das Rosas, onde estava acontecendo a exposição intitulada "Esdrúxulo! 100 anos da morte de Augusto dos Anjos". Esdrúxulo é uma palavra do idioma português muito pouco conhecida que significa "que se encontra fora das regras usuais ou comuns; que se apresenta de modo incomum, causando admiração ou espanto; excêntrico: comportamento esdrúxulo; situação esdrúxula" (*); por coincidência, creio que esse é o ponto de vista que as pessoas extremamente sedentárias tem de mim, pois para as mesmas, correr passando por 12 parque de São Paulo de certa maneira era é uma atitude digamos "esdrúxula".

(*) Fonte: https://www.dicio.com.br/esdruxulo



Casa das Rosas - Em 1928 o escritório Ramos de Azevedo/Severo & Villares, do arquiteto Francisco de Paula Ramos de Azevedo, já era tido como o mais famoso e reputado da área na América Latina. Projetou e executou a construção de diversos prédios de importância histórica hoje, tais como a Pinacoteca do Estado, o Teatro Municipal, o Prédio da Light e o Mercado Público de São Paulo. Projetou também a Casa das Rosas, uma mansão em estilo clássico francês com trinta cômodos, edícula, jardins, quadras e pomar na Avenida Paulista, local que reunia a maioria dos milionários barões do café.

Projetada por Ramos, a habitação do casal Lúcia Ramos de Azevedo e Ernesto Dias de Castro, filha e genro do arquiteto, foi inaugurada em 1935. Sua arquitetura é representativa do estilo eclético, predominante do início do século XX. Lá, os herdeiros de Ramos de Azevedo viveram até 1986, quando sofreu desapropriação pelo governo do estado de São Paulo. Por essa época, a Avenida Paulista já não era mais a mesma. A Casa das Rosas já dividia espaço com prédios comerciais, bancos, edifícios modernos e o característico trânsito de pessoas e veículos. Ameaçado de demolição, o casarão foi preservado em ação inédita no Brasil.

(Fonte: https://pt.wikipedia.org/wiki/Casa_das_Rosas)

Percurso 9 - Parque Trianon até o Parque da Aclimação - 3,277 km (2,036 milhas)



10 - Parque da Aclimação


Mapa do Parque da Aclimação e adjacências
O Parque da Aclimação é uma área pública de lazer localizada na região central da cidade de São Paulo, Brasil, no bairro da Aclimação e que atualmente conta com uma área de 112 mil metros quadrados e foi inaugurado em 1939. O local foi sede do primeiro zoológico da cidade, fundado em 1892 nas terras do antigo Sítio do Tapanhoin, por Carlos Botelho inspirado no Jardin d’acclimatation, em Paris. O parque foi adquirido pela Prefeitura no ano de sua inauguração, anteriormente pertencia a família de Carlos Botelho.

Após anos de estudos em Paris frequentando o "Jardin d'Acclimation", Carlos Botelho volta para o Brasil em 1880 com o desejo de construir um logradouro semelhante na cidade de São Paulo. Fundou o Jardim da Aclimação em 1892 e o local escolhido foi o Sítio do Tapanhoin, o qual conseguiu por preços baixos e onde construiu uma granja leiteria, um bosque, uma parquinho que de diversões e um zoológico. Em pouco tempo o parque se tornou um ponto turístico para todas as famílias paulistanas. Mais tarde, Carlos Botelho passava tudo para os filhos que começam a dividir e vender parte das terras próximas ao Parque que eram privadas e ,dessa maneira, obras começavam a contornar o grande jardim e seu brilho foi se perdendo.

Em 1939, o prefeito de São Paulo Francisco Prestes Maia procurou os herdeiros de Carlos Botelho para apresentar uma proposta de compra por parte da Prefeitura de São Paulo e foi aceita. O zoológico que ali existia foi retirado, o parque de diversões, depredado e o lago acabou sendo poluído pelo acumulo de lodo. Após 16 anos em 1955, surgiu a ideia de um projeto ambicioso que prometia uma granja leiteira, um novo parquinho, uma pista de ciclismo, um restaurante-abrigo, charretes e animais como cabras e ovelhas espalhadas pelo parque. Esse projeto teve que ser deixado de lado e foi substituída por algumas reformas, iniciadas por Jânio Quadros e concluídas na administração de William Salem, como as alamedas que receberam asfalto, postes de iluminação que foram instalados e a construção da concha acústica utilizada até hoje para shows. Em 1956, o local ganhou também um campo de futebol.

Em 1972, já na administração Figueiredo Ferraz, o parque passou por sua última grande reforma. Umas das providências, estendida a muitas praças da cidade, foi a colocação de grades em volta da área, com o objetivo de controlar a entrada pelos seus quatro portões. Foram restauradas benfeitorias já existentes, como o antigo ancoradouro, a concha acústica, as pistas de bocha, as alamedas e canteiros, a praça esportiva, que recebeu novos alambrados e arquibancadas. Um novo playground também foi construído, aproveitando os desníveis do terreno.







De zoológico inspirado em parque de Paris à patrimônio tombado foram muitos anos. Desde sua aquisição pela prefeitura em 1939, o Parque da Aclimação teve muitas de suas áreas cedidas a particulares, cessões que foram realizadas durante as sucessivas gestões municipais, que utilizaram a área para outros fins, inclusive para construção de uma escola ao lado do Parque. De uma área de 182 mil metros quadrados que foram inicialmente adquiridos, restavam apenas 112 mil metros quadrados quando a Associação de Defesa do Parque da Aclimação entrou com o pedido de tombamento do local junto ao Conselho de Defesa do Patrimônio Histórico, Artístico, Arquitetônico e Turístico do Estado (Condephaat), em 1986. Em Outubro de 1992, o Parque da Aclimação foi tombado pelo Condephaat, eliminado, em partes, os perigos de retalhamento e de obras que ameacem sua integridade.

Dentre os motivos de seu tombamento explícitos em processo encontram-se: a localização central do parque; os baixos índices de áreas verdes no setor centro-oeste da cidade; o papel desempenhado pela vegetação local na melhoria das condições do clima urbano e a melhoria do conforto ambiental; a importância do Parque para evolução urbana local e fundação do Bairro da Aclimação; o grande potencial do Parque para o desenvolvimento de atividades de lazer; e a já citada sucessiva redução da área do Parque ao longo do tempo.

Partindo destes motivos, o contorno para o tombamento da área foi feito com base na Planta do Sistema Cartográfico Metropolitano de São Paulo (CEGRAN). A partir do tombamento, o então presidente do Condephaat, Paulo de Mello Bastos, entrou, em 23 de dezembro de 1987, com um oficio solicitando um plano de recuperação do bosque do Parque da Aclimação, com máxima urgência.

Apesar do processo de tombamento visar proteger a estrutura do Parque de possíveis novas obras e cessão de áreas a proprietários privados, obras irregulares ainda ocorrem na região.

(Fonte: https://pt.wikipedia.org/wiki/Parque_da_Aclima%C3%A7%C3%A3o)





Depois fui correndo do Parque da Aclimação até o Parque da Independência.

No caminho fotografei um grafite e um enfeite de natal.



Percurso 10 - Parque da Aclimação até o Parque da Independência - 2,22 km (1,379 milhas)



11 - Parque da Independência


Mapa do Parque da Independência e adjacências
O Parque da Independência, inaugurado em 1989, nas margens do córrego do bairro do Ipiranga, na cidade de São Paulo, faz parte do patrimônio histórico cultural brasileiro devido ao Grito da Independência do país, ali proclamada por D. Pedro I. Surgiu da preocupação em unir a região do Ipiranga enquanto um espaço de memória nacional e patriotismo, além de ser uma forma de preservação e demarcação do espaço e uma forma também de tornar comum uma memória coletiva.
A área de 161.300 metros quadrados, abriga o Museu do Ipiranga, o Monumento à Independência e a Casa do Grito, além de um denso bosque e um grande trabalho de paisagismo no caminho entre o Monumento e o Museu. Também há os jardins franceses que foram recentemente criados.

Na Colina do Ipiranga, junto ao Riacho do Ipiranga, D. Pedro I declarou o Brasil um país independente de Portugal em 1822. Essa região era, na época, de domínio imperial e, com a Constituição de 1891, passou para posse do governo estadual. A região do Ipiranga então passou por muitas mudanças de valor simbólico e histórico, passando a se tornar parte de um imaginário coletivo sobre a independência do país. Em 1888, o Museu do Ipiranga foi inaugurado como museu de História Natural e mais tarde foi reforçado seu caráter patriótico. No centenário da Independência, em 1922, como parte das comemorações foi inaugurado - apesar de ainda não concluído - o Monumento à Independência do Brasil, por Ettore Ximenes e Manfredo Manfredi. Já a Casa do Grito foi desapropriada em 1936 e em 1955 começou a passar por reformas para se aproximar à casa pintada por Pedro Américo na tela "Independência ou Morte". Essa sequência indica, no mínimo, a valorização do local para o país e o sentimento de necessidade de preservação da região do Ipiranga que passou a ser considerado um sítio histórico-cultural.

Somente em 1969 foi aberto um processo para integrar esses três bens culturais - Museu do Ipiranga, Monumento à Independência e a Casa do Grito - ao patrimônio histórico brasileiro com a criação do Parque da Independência. Os maiores argumentos no processo de tombamento CONDEPHAAT nº 08486/69 foram a relevância cívico-cultural do espaço, a importância dele como um ponto turístico e o feito enquanto comemoração dos 150 anos da independência. Além disso, é possível entender pelos documentos a preocupação social com a possibilidade de um espaço relevante historicamente e culturalmente para o país ser ressignificado ou então não preservado, e o tombamento, por sua vez, garante a integridade do bem em questão, no caso, a integridade da região do Ipiranga.

O parque, inaugurado em 1989, é um bem cultural tombado pelo CONDEPHAAT pela resolução de 2 de abril de 1975, Processo SET nº 8.486/79, e pelo CONPRESP – Resolução nº 05/91 tombamento "ex-officio". Em 3 de outubro de 1986, o governo estadual passou a administração das áreas que compõem o parque (exceto o Museu Paulista) à Prefeitura Municipal de São Paulo.

(Fonte: https://pt.wikipedia.org/wiki/Parque_da_Independ%C3%AAncia)








Depois fui correndo do Parque da Independência até o Parque Sabesp Mooca.

Percurso 11 - Parque da Independência até o Parque Sabesp Mooca - 4,014 km (2,494 milhas)



12 - Parque Sabesp Mooca - Radialista Fiori Gigliotti


Mapa do Parque Sabesp Mooca e adjacências
O Parque Sabesp Mooca - Radialista Fiori Gigliotti fica localizado onde há a Torre da Caixa d'Água, no Alto da Mooca, Zona Leste da capital paulista. Tem 21.200 m² de área no total, tendo sido inaugurado em 13/09/2014. É administrado pela Sabesp (Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo S.A.), que é uma empresa de economia mista, de capital aberto e tem ações negociadas nas Bolsas de Valores de São Paulo e de Nova York. Seu principal acionista é o governo do Estado de São Paulo. A Sabesp atua em serviços de água e esgotos em 364 dos 645 municípios paulistas, inclusive na Capital (dados de maio/2009). Vinte e seis milhões de habitantes são beneficiados por atendimentos de serviços de água e esgoto.

no livro “A Igreja na História de São Paulo” a primeira referência ao bairro data de 1605, quando o local ainda era conhecido como Arraial de Nicolau Barreto, onde Brás Cubas construiu a capela de Santo Antônio, mais tarde transferida para a praça Patriarca.

Segundo os historiadores, a região leste de São Paulo, onde se situa o bairro da Mooca, deve ter sido o local da maior concentração de índios de São Paulo e até do Brasil.O elemento indígena foi tão forte por aqui, que deixou sua lembrança até no nome do bairro: Mooca.

O bairro da Mooca era uma agradável região de casas, chácaras e sítios, à beira do rio Tamanduateí. No início do século XX, essa situação começou a mudar. O bairro recebeu fábricas, vidas operárias e trabalhadores de muitas regiões, em especial da Itália.

O nome do parque faz justiça a um nome ligado à paixão pelo bairro, a cidade e o esporte. Fiori Gigliotti, narrador dos momentos mais emocionantes do futebol ao longo de mais de cinco décadas, morou na Mooca por 12 anos, logo após sua chegada a São Paulo. Seu apartamento ficava na própria Avenida Paes de Barros, próximo à esquina com a Rua Jumana, a cinco quadras do parque que agora leva seu nome.

Fiori Gigliotti deixou marcadas expressões famosas, que até hoje permanecem na memória dos amantes do futebol, como: "Abrem-se as cortinas e começa o espetáculo".

(Fonte: http://www.areasverdesdascidades.com.br/2014/10/parque-sabesp-mooca-radialista-fiori.html)



Depois fui correndo do Parque Sabesp Mooca até o Parque Ceret, concluindo desta maneira a 1ª Volta de Corrida-Transporte entre 12 parques da Cidade de São Paulo.

No caminho fotografei o Manoel & Joaquim Bar e Butiquim.

Manoel & Joaquim Bar e Butiquimi

Portão do Parque Ceret, o mesmo que comecei a volta.

Percurso 12 - Parque Sabesp Mooca até o Parque Ceret - 4,795 km (2,979 milhas)



Resumo dos percursos


No domingo do dia 30 de novembro consegui pela primeira vez (depois de várias tentativas) completar a "1ª Volta de Corrida-Transporte entre 12 parques da Cidade de São Paulo".

Iniciei minha Corrida-Transporte partindo da minha casa em direção ao parque mais próximo da minha residência que no caso é o Parque do Ceret que está à apenas 3,4 km de distância, e defini ele como ponto de partida e chegada da "1ª Volta de Corrida-Transporte entre 12 parques da Cidade de São Paulo", com direito a paradas em cada um deles para beber água, ir no banheiro e para uma breve observação e descanso, fiz questão de fotografar tudo que vi.

Aprendi muito com essa minha realização, a principal é verificar que na conclusão da "1ª Volta de Corrida-Transporte entre 12 parques da Cidade de São Paulo" estava muito mais disposto e menos cansado em comparação com o treino que fiz na quarta-feira do dia 26 de novembro de 2014, que foi realizado no Parque do Ceret, onde eu corri 10 voltas no percurso "muro a muro" do Ceret "sem parar", totalizando 22 km, comprovando que as pausas são fundamentais para a prática da Corrida-Transporte de longa distância.

Abaixo está a lista dos 12 parques que passei:

1 - Parque do Ceret (Vila Formosa)
2 - Parque do Piqueri (Tatuapé)
3 - Parque do Belém
4 - Parque do Trote (Vila Guilherme)
5 - Parque da Juventude (Carandiru)
6 - Parque da Luz
7 - Parque da Água Branca (Barra Funda) (com parada no Memorial da América Latina para ver a homenagem do Chaves)
8 - Parque Buenos Aires (Av. Angélica)
9 - Parque Trianon (Av. Paulista)
10 - Parque Aclimação
11 - Parque da Independência (Museu do Ipiranga)
12 - Parque Sabesp Mooca

Do 12ª parque voltei de novo para o Parque do Ceret concluindo a volta, depois fui correndo do Ceret para minha casa, já fiz várias tentativas e só no dia 30/11/2014 consegui, eu calculei as distâncias de todos os 14 percursos que fiz via Google Maps que totalizou 48,337 km (Minha 8ª Ultramaratona) (y) Veja nos cometários abaixo todos os detalhes de cada percurso!!! Um grande abraço!!!

Dia 30/11/2014

Corrida-Transporte 1 - Casa até o Ceret (Portão Vila Formosa)
Ponto de Partida: R. Monguba, 447-477 - Carrão, SP
Ponto de Chegada: Praça Costa Silveira, São Paulo - SP (Ceret - Portão de Vila Formosa)
Distância: 3,4 km
Tempo de conclusão: 29m43s
Tempo de previsão andando: 44m00s

Corrida-Transporte 2 (1º percurso da Volta dos 12 parques) - Parque Ceret (Portão Principal - Tatuapé) até o Parque do Piqueri
Ponto de Partida: R. Eleonora Cintra, 504 - Jardim Anália Franco
Ponto de Chegada: R. Tuiuti, 486 - Tatuapé
Distância: 4,552 km
Tempo de conclusão: 45m30s (tempo bruto, incluindo parada rápida para comer um pastel de carne e tomar um café com leite)
Tempo de previsão andando: 49m00s (não incluindo parada rápida)
Observação Importante: Após entrar no link abaixo verifique que o Google Maps não coloriu de verde o Parque Ceret e nem o Parque do Piqueri como fez no Parque do Belém, vamos todos juntos avisar o Google Maps.

Corrida-Transporte 3 (2º percurso da Volta dos 12 parques) - Parque do Piqueri até o Parque do Belém (Portão da R. Ulisses Cruz)
Ponto de Partida: R. Tuiuti, 486 - Tatuapé
Ponto de Chegada:  R. Ulisses Cruz, 106-110 - Tatuapé
Distância: 1,153 km
Tempo de conclusão: 8m25s (O Wellington Oshiro me acompanhou e conheceu pela primeira vez o Parque do Belém)
Tempo de previsão andando: 15m00s

Corrida-Transporte 4 (3º percurso da Volta dos 12 parques) - Parque do Belém (Portão da Av. Celso Garcia) até Parque do Trote
Ponto de Partida: Av. Celso Garcia, 2363
Ponto de Chegada: Praça dos Trotadores, 1
Distância: 4,598 km
Tempo de conclusão: 32m50s
Tempo de previsão andando: 50m00s

Corrida-Transporte 5 (4º percurso da Volta dos 12 parques) - Parque do Trote até Parque da Juventude
Ponto de Partida: Praça dos Trotadores, 1
Ponto de Chegada: Av. Zaki Narchi, 1234-1238 - Carandiru
Distância: 2,603 km
Tempo de conclusão: 20m53s
Tempo de previsão andando: 32m00s

Corrida-Transporte 6 (5º percurso da Volta dos 12 parques) - Parque da Juventude ate Parque da Luz
Ponto de Partida: Av. Cruzeiro do Sul, 2517 - Santana
Ponto de Chegada: Rua Ribeiro de Lima
Distância: 3,259 km
Tempo de conclusão: 32m08s
Tempo de previsão andando: 42m00s

Corrida-Transporte 7 (6º percurso da Volta dos 12 parques) - Parque da Luz até Parque da Água Branca
Ponto de Partida: Praça da Luz, 474-550 - Bom Retiro, SP
Ponto de Chegada: Av. Francisco Matarazzo, 451-483 - Água Branca
Distância: 4,891 km
Tempo de conclusão: 51m09s
Tempo de previsão andando: 1h01m00s

Corrida-Transporte 8 (7º percurso da Volta dos 12 parques) - Parque da Água Branca até Parque Buenos Aires
Ponto de Partida: Av. Francisco Matarazzo, 451-483 - Água Branca
Ponto de Chegada: Parque Buenos Aires - Av. Angélica, 1500 - Higienópolis, São Paulo - SP
Distância: 2,341 km
Tempo de conclusão: 22m20s
Tempo de previsão andando: 38m00s

Corrida-Transporte 9 (8º percurso da Volta dos 12 parques) - Parque Buenos Aires até Parque Trianon
Ponto de Partida: Parque Buenos Aires - Av. Angélica, 1500 - Higienópolis, São Paulo - SP
Ponto de Chegada: Parque Ten. Siqueira Campos, São Paulo (Parque Trianon)
Distância: 2,134 km
Tempo de conclusão: 19m50s
Tempo de previsão andando: 30m00s

Corrida-Transporte 10 (9º percurso da Volta dos 12 parques) - Parque Trianon até Parque da Aclimação
Ponto de Partida: Av. Paulista, 1613 - Bela Vista
Ponto de Chegada: Rua Muniz de Sousa, 1219-1239 - Aclimação
Distância: 3,277 km
Tempo de conclusão: 38m01s (tempo bruto, incluindo parada rápida para apreciar o talento de um músico de rua na Av. Paulista)
Tempo de previsão andando: 40m00 (não incluindo parada rápida)

Corrida-Transporte 11 (10º percurso da Volta dos 12 parques) - Parque da Aclimação até Parque da Independência (Museu do Ipiranga)
Ponto de Partida: R. Heitor Peixoto, 13 - Cambuci
Ponto de Chegada: Av. Nazaré, 28 - Ipiranga
Distância: 2.22 km
Tempo de conclusão: 23m26s
Tempo de previsão andando: 29m00s

Corrida-Transporte 12 (11º percurso da Volta dos 12 parques) - Parque da Independência (Museu do Ipiranga) até Parque Sabesp Mooca
Ponto de Partida: R. Xavier de Almeida, 1-3 - Ipiranga, SP
Ponto de Chegada: Av. Paes de Barros, 2059-2129 - Mooca, SP
Distância: 4,014 km
Tempo de conclusão: 34m07s
Tempo de previsão andando: 50m00s

Corrida-Transporte 13 (12º percurso da Volta dos 12 parques) - Parque Sabesp Mooca até Parque do Ceret
Ponto de Partida: Av. Paes de Barros, 2059-2129 - Mooca
Ponto de Chegada: Praça Costa Silveira, 25
Distância: 4,795 km
Tempo de conclusão: 42m30s
Tempo de previsão andando: 1h02m00s

Corrida-Transporte 14 - Parque do Ceret até em casa
Ponto de Partida: Praça Costa Silveira, São Paulo - SP (Ceret - Portão de Vila Formosa)
Ponto de Chegada: R. Monguba, 447-477 - Carrão, SP
Distância: 5,1 km
Tempo de conclusão: 52m59s (tempo bruto, incluindo parada rápida para comprar leite no supermercado Sonda)
Tempo de previsão andando: 1h04m00s (não incluindo parada rápida)

Total de quilômetros percorridos no dia 30 de novembro de 2017

(3,4+4,552+1,153+4,598+2,603+3,259+4,891+2,341+2,134+3,277+2,22+4,014+4,795+5,1 =48,337 km)

Além do meu grande desejo de completar a "1ª Volta de Corrida-Transporte entre 12 parques da Cidade de São Paulo" também fui incentivado a fazer esta grande quilometragem por ter se tratado do último dia do Super Desafio de correr mais quilômetros em 22 dias, que começou no dia 9 de novembro e terminou no dia 30 de novembro de 2014, o desafio foi promovido pela página do Facebook "AcaraDoAtletismo #acda" eu fui o Campeão na Categoria Masculina e a Carla Estela Gomes Guglielmo foi a Campeã na Categoria Feminina. Eu consegui correr 403,55 km em 22 dias (media de 18,34 km por dia).


Pódio Virtual do Super Desafio de correr mais quilômetros em 22 dias
Acima o resultado final do Super Desafio de correr mais quilômetros em 22 dias

Espero que tenham gostado deste artigo e que comecem a deixar mais vezes o carro ou a moto na garagem e também chamar menos vezes o uber ou o taxi (não troquem 6 por meia duzia), creio que desta maneira e aos poucos vamos diminuir a poluição das cidades.

Pratique Corrida-Transporte ou pelo menos Caminhada-Transporte!!! Boa sorte!!!